O SENHOR DE HUANCA - NÍVEL I

27/09/2013 14:06

QUEM É O SENHOR DE HUANCA?

 

Primeiro Encontro

A visita ao Santuário do Senhor de Huanca em Cusco foi incrível, me trouxe uma nova forma de conhecer JESUS. Essa nova forma era um “sinal” para continuar minha pesquisa de tantos anos.

Agora vamos a conhecer Cusco e depois Huanca, e nada melhor que minha esposa para explicar estas maravilhas do Peru.

Chegamos a Cusco numa manhã radiante de sol, que sempre caracteriza, nessa estação, essa incrível cidade andina tão cosmopolita, que um dia já fora a grande capital do Império Inca e que, ciumenta, ainda guarda quase todos os seus segredos e teimosamente não quer perder esses maravilhosos vestígios, para encanto da humanidade moderna e confusão da ciência, que busca respostas sem ainda encontrá-las, confundindo o mundo científico de geólogos, historiadores, etc. depois de tantas pesquisas sem respostas.

Que maravilhas nos contam essas pedras gigantes superpostas, essas paisagens que gritam bem alto as suas histórias àqueles que querem ouvir e escondem caprichosamente daqueles cegos e surdos. Isso me traz à memória a experiência contada por um guia de turismo, numa das nossas idas a Cusco, ao acompanhar um grupo de estrangeiros e explicar sobre as coisas que viam. Estes turistas maravilhados, já pensavam num próximo retorna para conheceram melhor ainda, quando a esposa de um deles, pedindo para ir embora, tremendamente irritada, disse ao guia: “Não sei o que eles podem ver nesses amontoados de pedras”

Que maravilha respirar aquele ar puro de montanhas que jamais teve poluição, olhar para longe, sentir os seus fantasmas contando-nos suas histórias, e dar-se conta de estar aí, e dentro de poucos momentos poder misturar-nos àquela história que nos conta tantas coisas bonitas e fazer parte dela, por osmose, talvez, depois de atravessarmos a parede do tempo.

Sempre, desembarcar em Cusco, produziu-nos a mim e a meu marido, essa sensação, talvez por sentir-nos partes integrantes de tudo aquilo, pois, sei que quase um quarto dos meus remotos antepassados, um dia desceram das cordilheiras para ajudar a povoar a selva peruana, onde nasci. Para o meu marido, nascido em Piura, costa do Peru, também tudo isso fala muito alto, se lembrarmos que ele, muito mais do que eu, possui sangue dos incas.

Mal sabíamos nós que essa viagem estava marcada para conhecermos uma das  páginas mais belas da história de Cusco, do Peru e do mundo, com certeza.

Localizado na sua residência, um amigo peruano cusquenho, que conhecemos em Brasília, num encontro ele nos relata que quando criança, sua mãe contava uma linda história sobre a aparição do Senhor Jesus Cristo no Vale Sagrado dos Incas, onde existia um Santuário em homenagem a ELE.

Muito interessados quisemos ouvir toda a história, que ele não se lembrava muito bem. Pedimos então que nos ensinasse a ir até lá ou, quem sabe?  Levar-nos a conhecer de perto essa ainda mais maravilhosa história que ouvíamos de Cusco e que antes ninguém nos relatara e que nenhum conhecimento sobre isso  existia, pelo menos no Brasil, que nós soubéssemos, embora sendo praticantes da religião.

No dia seguinte, embarcamos os três, nosso amigo, meu marido e eu, no veículo que nos levou até lá. O caminho era maravilhoso, digno do nome “Vale Sagrado dos Incas”, por onde corria o leito de um lindo rio, que era o Rio Sagrado dos Incas, rodeado de montanhas altíssimas, com seus eternos cumes nevados, que nos lembram maravilhosos sorvetes dos nossos tempos de criança, e porque não admitir? Dos tempos de adulto também. O vale é todo ocupado pelo que nos pareceu serem grandes fazendas ou propriedades, pois as casas são dispersas, interrompidas por povoados, pequenas cidadezinhas.

Numa dessas montanhas, começamos a subir e não muito distante, abriu-se diante de nós, numa paisagem maravilhosa, o Vale Sagrado dos Incas de um lado e, à nossa frente, a majestosa, maravilhosa e imensa construção que sabíamos era o Santuário do Senhor de Huanca (ver foto) numa pequena planície, incrustada no meio da montanha, cercado de verde por todos os lados, abençoando toda a região, e ainda provendo os povos daí, de toda a fertilidade de suas terras, tão vital para as gentes da região e do Peru.

Agradecidos por todas essas maravilhas brindadas aos nossos olhos, descemos do carro e entramos na Igreja construída em agradecimento a Deus e para preservar do tempo e na memória, as marcas de tão grandiosa dádiva, presenteada ao solo peruano num mês de maio no remoto ano de 1675.

O Santuário do Senhor de Huanca teve a sua origem ao mesmo tempo que o célebre Santuário do Sagrado Coração de Paray le-Monial, na França, onde Ele apareceu à Margarida, deixando este lamento:  “Consoladores procurei e não os encontrei”.

Diego Quispe, o humilde indiozinho a quem o Senhor de Huanca apareceu na gruta de Huanca, e Margarida, foram almas escolhidas por Deus para a mesma missão: dar conhecimento do amor de Deus às criaturas.

Encantados com tudo o que nos era dito, ainda nos entregaram um pequeno livro onde estava relatada toda essa trajetória, e que resumia melhor todos os depoimentos que ouvíamos.

De volta ao Brasil, sem mais ter palavras para agradecer a Deus por termos merecido tão maravilhosa viagem, comecei a pedir-Lhe que nos mostrasse por quê Ele quis que nós conhecêssemos tão maravilhoso episódio, envolvendo-O tão diretamente  e comecei a ter remorsos por não ter pensado nisso, lá mesmo, no Santuário de Huanca, aquilo que me vinha à cabeça constantemente. A tradução e divulgação do livrinho que me fora presenteado lá, no Santuário DELE, para que o Brasil também O conhecesse, afinal, Deus não é brasileiro?  

Portanto, mãos à obra!

Que nada! Como faria isso se eu não tinha a autorização de lá, do autor do mesmo? Comuniquei-me com meu amigo cusquenho, pedindo que isso fosse verificado no Santuário, ao que ele me respondeu que eles disseram que não havia problema. Mesmo assim, como eu não tinha uma autorização formal, optei em esperar para conseguir isso na nossa próxima viagem, o que aconteceu um pouco de tempo depois.

Lá chegando, e voltando a sentir toda aquela sensação maravilhosa já relatada, buscamos imediatamente o Santuário, onde entramos em contato com o Superior do Convento que assiste ao Santuário, que achou a ideia muito boa e nos permitiu a tradução e edição brasileira com sua consequente divulgação.

E foi este, desta vez, o caminho que o Senhor de Huanca escolheu para chegar ao Brasil, através destes Seus humildes servidores.

Na capa do livreto, onde se encontra estampado o momento da aparição de Jesus, encontram-se dois “enigmas” o que levou  meu marido, Engenheiro Civil, apaixonado pela matemática, a formular teorias das mais incríveis. Coincidências? Vocês dirão.

Tudo isto, então, deu origem aos estudos que ora ele apresenta neste trabalho.

Bem, já foram feitas algumas edições e muitos já usufruíram dos benefícios desta devoção, segundo o relato dos beneficiados. E a nossa recompensa?  Bem, uma das nossas grandes recompensas, além de termos conhecido tudo isso, claro, foi ouvir uma amiga, a quem presenteamos com o livrinho, dizer-nos que esse, o livrinho, havia sido o melhor presente que recebera em toda a sua vida. Obrigado, SENHOR DE HUANCA.   

(por favor acompanhem na ordem: Nível I; Nível II ....) 

 

 

 

                              O SANTUÁRIO DO SENHOR DE HUANCA