OS QUADRADOS MÁGICOS - O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO

31/03/2014 09:23

 

DEUS manifestou-se no planeta Terra há mais de dois mil anos enviando seu Filho único, e essa manifestação durou 33 anos.

O LIMIAR ENTRE O NATURAL E O SOBRENATURAL - REALIDADE 1

Todas as coisas que existem no Universo desde o momento da criação, foram criadas no limiar entre o natural e o sobrenatural. É o lugar onde os milagres acontecem e continuam acontecendo. Pois a criação não para de surpreender-nos. Por isso nossos conceitos mudam. Muitas coisas do passado foram consideradas sobrenaturais, agora são consideradas como naturais! 

Desde o nascimento, vida e morte de Jesus, ocorreram coisas fora do comum e isto deu margem para não acreditar na sua existência, ou, caso contrário, desacreditá-lo totalmente. Se isto ocorreu, é porque a vida de Jesus esteve sempre no limiar entre o natural e o sobrenatural!  Quem vivia no tempo de Jesus (o maior privilégio que alguém possa ter tido) podia observar duas coisas ao mesmo tempo: o natural - acontecimentos ao seu redor - e o sobrenatural - acontecimentos ao redor dele (Jesus).
Quem nos dá essa certeza (fora dos Evangelistas) é o historiador Flavio Josefo em  "Antiguidades Judaicas, por volta do ano 90 d.C. Ali ele refere-se a "Tiago, o irmão de Jesus, aquele chamado Cristo". No "Testimonium Flavium", o historiador judeu escreve: "Naquela época viveu Jesus, um homem sábio, se na verdade é possivel chamá-lo homem. Pois foi ele quem realizou feitos surpreendentes e era mestre das pessoas que aceitavam alegremente a verdade. Ele conquistou muitos Judeus e muitos dos gregos. Ele era o Messias. Quando ele foi indiciado pelos principais homens entre  [...] (Grand Rapids: Kregel Publications, 1994)

Jesus realizou milagres o tempo todo. Assim como antes, Jesus continua nos surpreendendo com seus milagres. No lar, nas pequenas cidades, nas grandes cidades e no mundo inteiro!

"A ciência se baseia em evidências comprováveis", afirma Richard Dawkins. As histórias de milagres do Cristianismo, de acordo com Dawkins, são "intrusões patentes no terreno científico. Cada um desses milagres corresponde a uma afirmação científica, uma violação do curso normal do mundo natural". 
Estes milagres - feitos supreendentes, como os chamou Flavio Josefo -  não acontecem num Universo puramente natural - que é ao mundo  que se refere Richard Danwkins, e nesse caso ele tem razão, seria uma violação do curso normal do mundo natural - mas também não acontecem num Universo puramente sobrenatural. Mas sim! Acontecem num Universo que teve sua criação no limiar entre o natural e o sobrenatural - onde Jesus atua e acontecem os milagres.

Jesus foi o maior exemplo de quão longe pode o homem chegar. Ele soube viver plenamente entre dois mundos: o material e o espiritual - Stephen Mitchell.

Ou seja, entre o mundo natural e o sobrenatural!

Sempre que falemos sobre o mundo natural, devemos estar cientes que existe uma interação como o mundo sobrenatural e vice-versa

Como disse, Dinesh D'Souza em "A Verdade Sobre o Cristianismo" : "Não existe nada na ciência que torne os milagres impossíveis"

O problema é que, em matéria de ciência, sabe-se muito pouco sobre Jesus. A névoa mística que encobre a biografia de Jesus é tão espessa que muitos desaconselham qualquer pesquisa. Mesmo assim, um número impressionante (e crescente) de pesquisadores se dedica ao assunto.
Pelo levantamento feito, podemos confirmar que a figura de Jesus Cristo (e num curto tempo de 3 anos) é uma das mais intrigantes, questionadas e controvertidas de todos dos tempos. Mesmo outros nomes da história universal como Sócrates, Platão, Maomé ou Buda difícilmente conseguiriam produzir o mesmo nível de comentários que gira em torno de Jesus Cristo.
Vocês podem não acreditar, não são apenas religiosos nessa procura há também: filólogos, lingüistas, arqueólogos, paleógrafos e historiadores juntando peças milimétricas de um enorme quebra-cabeça. Eles querem recompor a face, a biografia, e o ambiente habitado por um homem de carne e osso. Assim como São Tomé querem pisar o chão que Ele pisou, respirar o ar que Ele respirou.
Nos últimos 50 anos, descobertas arqueológicas reviram o rumo das pesquisas várias vezes. Mas valeu a pena . Como resultado, a liguística e a filologia se aprimoraram, admiravelmente. Hoje, os cientistas podem comparar textos antigos, analisar estilo, forma mensagem e estabelecer pressupostos sobre a cultura da época, seu ambiente e sua idade. O misterio, entretanto continua. O problema incontornável, é que faltam fontes. Do nascimento de Jesus até seu batismo, na fase adulta, não há nada, nem nos Evangelhos. Não há nenhuma descoberta arqueológica associada diretamente à vida de Jesus. Até onde nos sabemos existem 80.000 livros sobre Jesus e 1000 cursos universitários sobre ciência e religião, no mundo. (Fonte: Revista Super -  Procura-se Jesus Cristo - Ricardo Arnt)
 

Podemos iniciar o conhecimento da vida de Jesus a partir das profecias de Isaías:

"Eis que a Virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel" 

Esta é uma das mais belas revelações do SENHOR a Isaías. Esta revelação aconteceu 800 a.C., e foi confirmada por Mateus 1 : 18-23. 
A partir desta confirmação toda uma trama sem fim começa-se a formar, pois, o nascimento do Filho de DEUS, querem compará-lo a um nascimento comum, no qual registros históricos podem ser encontrados com certa facildade. 
 Ele veio ao mundo em forma de homem, nasceu de mulher, apesar de ter sido gerado pelo Espírito Santo, cresceu e viveu como homem comum. 
JESUS é verdadeiro DEUS, mas também verdadeiro HOMEM. Nesse feito não há nada constrangedor, como no  caso de ser batizado por outro inferior a Ele (João Batista) , ou ser pisoteado, injuriado, esbofeteado etc. por soldados romanos. Isso  monstra o verdadeiro Homem  mas  também o verdadeiro DEUS! Entaõ nada mas justo que dizer que JESUS morreu na cruz como verdadeiro HOMEM para expiar os pecados da humanidade.

Disse-lhes JESUS: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, EU SOU. (João 8:58)

Então o nascimento de Jesus teria que  ser algo diferente do que estamos acostumados a ver. Não é verdade? Esta diferença está nos próprios Evangelhos, através das divergências encontradas pelos  historiadores e pesquisadores. Estas divergências não foram por falta de informação ou conhecimento. Estas divergências são as chaves que abrem as portas dos acontecimentos que ocorreram no "limiar":  antes, durante e depois do nascimento. As divergências encontradas na Bíblia Sagrada não podem dar margem para que os leitores e pesquisadores percam a fé, fraqueiar, ou, abandonar a sua crença em DEUS. Ao contrário, usar todo esse conhecimento e todo esse potencial e tentar provar que existem outras realidades que interagem conosco, as quais explicariam o nascimento de Jesus. Estas realidades só podem ser conhecidas  através de  um profundo conhecimento das Leis do Universo - Leis Materiais e Espirituais -(asssunto a tratar mais adiante).
Na realidade não é trabalho de um historiador descobrir se existem ou não, milagres. As consequências dessa diferenciação se vêem de forma lúcida e transparente, sendo uma delas, o desinteresse científico em tentar validar a doutrina, bem como a natureza divina de Jesus Cristo, haja vista não caber `a ciência o dever de "provar" o "sobrenatural" ou algo do género. Desta feita, a ciência ficou limitada a pesquisar e a debater a historicidade e os elementos que envolvem o personagem Jesus Cristo, se, exclusivamente, o dito personagem, bem como os tais elementos, estiverem ao alcance da ciência em discussão. Portanto, muito pouco se investigou sobre essa questão, porque qualquer pesquisa seria mesmo infrutífera e decepcionante. Por isso mesmo,  Ele não foi compreendido por muitos daquela época e continuam não sendo  compreendido na atualidade.

O nascimento de Jesus não foi somente reconhecido no planeta Terra, se não, em todo o Universo. As Leis Universais proclamam seu Nome: CRISTO É UNIVERSAL!

Imaginem vocês o nascimento de um menino de Origem Divina - Filho de DEUS - esta noticia não somente ficaria estancada no nosso mundo - como ocorre quando nasce o herdeiro de um rei ou príncipe - se não, ultrapassaria os limites de nosso sistema solar! O ano "zero" é um referencial Universal. Por isso conforme vamos a ver mais adiante, o monge Dionísio não poderia usar o ano zero no nosso calendário. Não houve erro nos cálculos!

"Muitas outras coisas há que fez Jesus, as quais, se se escrevessem uma por uma, creio que nem no mundo todo poderiam caber os livros que seriam preciso escrever" (Jo 21,25).

Ao ler isto, da ideia de que Jesus extrapola o nosso mundo, seus ensinamentos vão além do planeta Terra.

É importante afirmar que tudo o que está escrito foi por inspiração Divina . E que registros anteriores às profecias já existiam. Pois, estavam registrados em Leis Universais - Os Quadrados Mágicos -  ou seja, antes da Criação do Universo!

O QUE DIZEM ALGUNS ESCRITORES MODERNOS SOBRE A VIDA DE JESUS 

Realmente é inacreditável observar tanta injusticia. Vejamos:

Sobre os registros de Jesus:  se os registros históricos de Jesus são escassos, o que dizer sobre os de sua familia? Quem se importaria em deixar gravado para a eternidade o cotidiano de um casal que viveu em uma vila esquecida até pelos seus comtemporâneos? Daí alguns pesquisadores concluem que Jesus  nunca existiu, que Ele é, na realidade, uma criação de alguns homens do primeiro século, em outras palavras é um mito. Para os céticos, o respeitado historiador Will Durant argumentou "Seria um milagre ainda mais incrível que apenas em uma geração uns tantos homens simples  e rudes (pescadores muitos deles) inventassem uma personalidade tão poderosa e atraente como a de Jesus, uma moral tão elevada e tão inspiradora ideia da confraternidade humana".Poderia uma pessoa que nunca existiu ter influenciado a história humana de modo tão notável? 
Se existindo, Ele passa a ser  um falso e mentiroso. Sendo assim por que então os discípulos de Jesus e seus primeiros seguidores aceitariam sofrer tantas terríveis perseguições após sua morte. Qual era o benefício deles? E como as pessoas acreditavam nesses primeiros seguidores, mesmo sua pregação sendo tão desprovida de verdades?  Não há pensamneto lógico aqui. Se tal homem foi um mentiroso, todo o sofrimento que ele passou e fez os outros passarem foi em vão. Como, então, o cristianismo foi para frente?
Além de ser considerado um falso e mentiroso, há quem o considere um "revolucionário" e não um pacifista. O pesquisador  prova por A + B, que Jesus foi um revolucionário, cujo objetivo principal era expulsar os romanos da Judéia, criar um reino de Deus na Terra e assumir seu trono. Será verdade o que ele diz? Jesus não motivou seus discípulos  a lutarem de maneira carnal contra os enemigos, pois pregou a paz (João 14:27), o amor (Mateus 5:44), o perdão (Marcos 2:7, Lucas 23:34) e a humildade (Mateus 18:4, Lucas 18:14). Sua revolução, podemos assim dizer, foi relacionada à transformação das vidas mediante a ação divina.

Realmente Cristo levou liberdade aos cativos, mas no aspecto espiritual e fundamentada na verdade revelada por DEUS. "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". João 8:32

O que aconteceu realmente ao reavivar as teses do Jesus revolucionário, o escritor (Aslan) conseguiu um feito: foi criticado por escritores que pesquisam sobre Jesus e principalmente sobre um "Jesus Histórico". "Aslan usou demais suas habildades de professor de escrita criativa e ignorou seus estudos históricos", afirma Stephen Prothero, professor de história do cristianismo na Universidade de Boston. "O livro de Aslan é uma litania de erros, todos causados pelo fato de ele aceitar premissas que não existiam para reforçar sua teses.
De onde vêm todas as certezas de Aslan? Das mesmas fontes que ele critica . "Aslan diz que os Evangelhos não são fonte confiável, mas se lambuza neles quando quer reforçar suas teses de um Cristo revolucionário"., afirma o Teólogo Martin Goodman, professor de história romana de Oxford. O que ele (Aslan) prova com tudo isto? Apenas prova como é difícil cingir a compreensão do cristianismo à história de um personagem de traços tão fugidios como Jesus.
Se esse lado revolucionário de Jesus foi descoberto agora, os judeus daquele tempo também poderiam tê-lo descoberto, e assim houveram evitado a morte de um inocente - Jesus foi condenado e entregue aos romanos. E claro, a história agora seria outra - sem Salvador. As profecias não seriam cumpridas.
Há ainda quem diz que talvez seja "analfabeto", porque Ele não escreveu as coisas que disse e que viveu. Outros fizeram isso, o que já é uma interferência. Difícil de ser rastreado e longe de sentir uma entidade poderosa e onisciente. 

É isso exatamente que o coloca no limiar entre o natural e o sobrenatural -  NÃO PODE SER RASTREADO!

Mas dentro de nosso mundo natural encontramos pessoas analfabetas, os quais são muito admirados. Em minha pesquisa sobre este assunto encontrei algo muito interessante o "Mundo de Mario Schenberg" de José Luiz Goldfarb (1994). [...] Quando conheci o professor MS, em 1983, percebí que suas reflexões artístico-científico-filosóficas não estavam documentadas, conscientizei-me da necessidade de iniciar rapidamente o trabalho de gravações, o que talvez seja contraditório com a própria tônica schenberguiana. Por muitas vezes, MS citava Buda, Sócrates e Jesus como exemplos de grandes pensadores que não escreveram. Ele sabia que o fluir do pensamento no diálogo vivo era muitíssimo mais forte e criativo do que a palavra escrita. 

Escrever não era a questão. Jesus sabia disto. Ele preferiu adotar o diálogo vivo à la palavra escrita.

[...] Entre outros analfabetos também são citados Maomé, Thomas Mann, Carlos Magno, que foi o maior estadista da Idade Media. [...] em fim, a civilização moderna dá muito valor a determinados valores que, no fundo, não passam de instrumentos de massificação desestimulantes da inteligência [...] substitui-se o trabalho criativo pelo não criativo.
 
E mais, e mais, e mais .....

Em fim, até onde vai a maldade do homem que pensa sobre um ser que nos trouxe somente AMOR

 
Para esclarescer tudo o que foi falado é importante dividir os assuntos em tres partes: 
A)  O que dizem as Profecias e os Evangelhos sobre o nascimento de Jesus.
B)  O que dizelm os historiadores e pesquisadores.
C)  O dizem os Quadrados Mágicos, pois, neste caso teriamos a confirmação do nascimemto de Jesus, a repercussão  Universal e a verdade sobre a origem dos Apóstolos, de uma forma surpreendente!
 

PARTE A

Profecias sobre o nascimento de Jesus:

O Messias nasceria da "semente de uma mulher" [Gênesis 3: 15a, Lucas 1:34-35]

15a) "Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre tua posteridade e posteridade dela. Ela te pisará a cabeça, e tu armarás traições ao seu calcanhar". (esta profecia ultrapassa todos os tempos). 

34) "Maria disse ao anjo: como se fará isso, pois eu não conheço varão"?

35) "Respondendo o anjo disse-lhe: O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobtrirá com a sua sombra; e por isso mesmo o Santo que há que nascer de ti, será chamado Filho de DEUS".

 
O Messias seria descendente de Abraão [Gênesis 12:3, Mateus 1:1]

 3) "Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as nações da terra".

1) "Genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão".

O lugar onde nasceu Jesus. [Miquéias 5:2 ; Mateus 2:1, Lucas 2: 1-5]

2) "E tu, Belem Efrata, tu és pequenina entre milhares de Judá, mas de ti e que me há de sair aquele que há de reinar em Israel, e cuja geração é desde o princípio, desde os dias da eternidade". 

(Por  esta profecia,  posso deduzir ' que aquele que há de reinar' acompanhava as Leis Universais - desde o princípio, desde os dias da eternidade - ou seja, antes da formação do Universo).

1) "Adoração dos magos.- Tendo, pois, nascido Jesus  em Belém de Judá, no tempo de Herodes; eis que uns magos chegaram do Oriente a Jerusalem, dizendo: Onde está o rei dos Judeus, que acaba de nascer? Porque nós vimos a sua estrela no Oriente, e viemos a adorá-lo.

1-5) "Nascimento de Jesus. - Naqueles dias, saiu um edito de César Augusto, para que se fizesse um recenseamento de todo o mundo. Este primeiro recenseamento foi  feito quando  Quirino  era Governador da Síria. Iam todos recensear-se, cada um em sua cidade. José foi também da Galiléia, da cidade de Nazaré à Judéia, à cidade de Davi, que se chamava Belém, porque era da casa e familia de Davi para se recensear juntamente com Maria, sua esposa, que estava grávida. 

 

PARTE B

 

Um sem-número de inexatidões históricas, contradições, constrangimentos, lendas e profecias cercam o nascimento de Jesus. O problema que encontram os pesquisadores é: que se nenhum dos homens que atuaram nos primeiros anos da Igreja estava junto com José e Maria desde o nascimento de Jesus, quem teria narrado sua infância aos evangelistas?

As narrativas da infância reúnem pouquíssimas informações e, muitas veces são absurdamnete contraditórias. Sobre o ano do nascimento de Jesus, há concenso entre os historiadores. Ele não nasceu no ano "0" da Era Cristã, mas sim entre 6 e 8 a.C.
 

Evolução destas divergências:

Segundo o Novo Testamento, Jesus nasceu em Belém, uma cidadezinha localizada oito quilômetros ao sul de Jerusalém, filho do carpinteiro José e uma jovem chamada Maria, que o concebeu sem macular sua virgindade. Os evangelhos de Lucas e Mateus afirmam que Jesus nasceu "perto do fim do reino de Herodes". O texto de Lucas afirma que a anunciação aconteceu em Nazaré, onde José e Maria viviam, mas eles foram obrigados a viajar até Belém pelo censo "ordenado quando Quirino era governador da Síria".
O leitor casual da Bíblia normalmente não percebe, contudo, é que há diferenças importantes entre a história contada pelo Evangelho de Mateus e a que aparece nos primeiros capítulos do Evangelho de Lucas. "Existem atritos, para não dizer contradições, entre a versão de Mateus e a de Lucas para a infância de Jesus", escreve o padre e historiador americano John P. Meier em sua obra "Um judeu marginal"; As diferenças entre os relatos são notáveis. Praticamente tudo o que é dito em Mateus falta em Lucas, e nenhuma história de Lucas aparece em Mateus.
Embora os evangelhos de Mateus e Lucas afirmem que Jesus tenha nascido em Belém, é muito provável que isso tenha ocorrido em Nazaré. “Todos os grandes especialistas bíblicos são unânimes em admitir que Jesus nasceu em Nazaré”, afirma Frei Betto, religioso dominicano autor do recém-lançado “Um Homem Chamado Jesus”. Ao que tudo indica, Lucas e Mateus teriam escolhido Belém como cidade natal de Jesus para que suas versões da vida de Cristo se alinhassem a uma profecia do Antigo Testamento, segundo a qual o Messias nasceria na Cidade do Rei Judeu, ou seja, a Cidade de Davi, que é Belém. 
A história do Natal contada todo mês de Dezembro na verdade é uma fusão dos relatos desses dois Evangelhos, uma combinação dos detalhes de um com os detalhes de outro, de modo a criar uma longa e harmoniosa narrativa. De fato, as próprias narrativas não são, de jeito nenhum, harmoniosas. Elas não apenas contam histórias completamente diferentes sobre o nascimento de Jesus, como algumas de suas diferenças parecem inconciliáveis (Bart D. Ehrman, autor de "Quem Jesus foi? Quem Jesus não foi?)

Mas ao que tudo indica, é que não somente houve divergências entre as versões dos evangelistas, se não também com as datas que envolvem a  morte de Herodes e o recensaemento ordenado pelo governador Quirino, que chegam ser conflitantes, conforme vamos ver. Isso da margem para pensar muita coisa!

Análise dos acontecimentos do nascimento de Jesus - a.C. e d.C.

Os acontecimentos da Natividade são descritos por os evangelistas: o apóstolo Mateus (dos 12 apóstolos) e Lucas (dos 72 discípulos). Portanto, o que as pessoas sabem sobre a história do natal vem exclusivamente  de Mateus e Lucas. E dentro do texto descrito por cada um dos evangelistas, são mecionados dois personagens que fazem parte da história: Herodes (ver Mateus 2: 1) e Quirino (ver Lucas 2 : 1-5), conforme descrito abaixo:

Mateus 2 : 1

"Adoração dos magos.- Tendo, pois, nascido Jesus  em Belém de Judá, no tempo de Herodes; eis que uns magos chegaram do Oriernte a Jerusalem, dizendo: Onde está o rei dos Judeus, que acaba de nascer? Porque nós vimos a sua estrela no Oriente, e viemos a adorá-lo.
Embora Mateus fosse publicano, os Evangelhos relatam um traço implícito de sua personalidade: sua humildade. Justamente na prática de seu ofício ele teve o encontro que mudaria sua vida por completo: O Mestre o chamou para uma grande obra! (Mt 9 :9; Mc 2 : 14; Lc 5 : 27-28). Mateus ficou maravilhado com o chamado que, além de ele tê-Lo seguido imediatamente, deu uma grande festa em sua casa para celebrar o encontro (Mt 9 : 10-13; Mc 2 : 15-17; Lc 5 : 29-32)

Todo o seu evangelho é destinado a provar o verdadeiro reconhecimento de que Cristo era o Messias.

Herodes:

Quem era Herodes? Herodes era filho de um dignatário de Iduméia e de uma mulher de origem árabe, Herodes não tinha direito à coroa de Judéia, mas foi concedido o título de rei da Judéia, como outros vassalos que servem o Império Romano, ele sabia server os interesses dos seus patronos romanos. Houve varias  interpretações a respeito da popularidade de Herodes durante seu reinado. Em "Guerra dos Judeus" por Josefo, Josefo caracteriza o governo de Herodes em geral no que diz respeito favoráveis e dá-lhe o benefício da dúvida para os eventos infames que ocorreram durante seu reinado. Era um governante astuto e generoso, general brilhante e um dos mai imaginativos e dinâmicos do mundo antigo.
Não em tanto, em trabalhos posteriores de Josefo, "Antiguidades Judaicas", Josefo enfatiza a autoridade tirânica que muitos estudiosos têm vindo a associar-se com o reinado de Herodes. Pois, quanto mais se multiplicavam os sucessos diplomáticos de Herodes, mas sua vida privada se tornava insustentável. Em 29 a.C., seu drama familiar atingiu o ápice. Herodes condenou à morte aquela a quem amava mais do que qualquer outra pessoa no mundo - Mariana. Amedrontados os juizes ratificaram sem objeções o veredito do rei.
Mas Herodes se recuperou e retornou à sua bacanal de homicidios com força redobrada. Mandou matar Alexandra, que desempenhou importante papel na tragedia de Herodes e Mariana, o marido de uma irmã e muitos outros parentes e cortesãos. 
Portanto é possível imaginar a perturbação deste rei de 70 anos diante da notícia de que três embaixadores estrangeiros pediam informações na cidade sobre um "Rei dos judeus", que acabara de nascer. Quem seria este novo pretendente ao trono? Que forças politicas se esconderia um por trás dele? Pelas conversas daqueles forasteiros, Herodes ficou sabendo que se tratava de um menino tido como o Messias que devia vir ao mundo. Nao era a primeira vez que o velho monarca se encontrava diante de um atentado. Por isso, logo entendeu que o momento de exigir decisão era rapidez.  O fato de se cumprir as profecias bíblicas não preocupava mesmo Herodes. A mente  turva do velho tirano já arquitetava uma nova chacina. Destacou para Belém um pelotão de soldados com a ordem de matar todos os meninos com menos de dois anos de idade. Flavio Josefo, que escreveu a crônica daqueles anos, não menciona a matança de Belém. 

Lucas 2 : 1-5

"Nascimento de Jesus. - Naqueles dias, saiu um edito de César Augusto, para que se fizesse um recenseamento de todo o mundo. Este primeiro recenseamento foi  feito por  Quirino era Governador da Síria. Iam todos recensear-se, cada um em sua cidade. José foi também da Galiléia, da cidade de Nazaré à Judéia, à cidade de Davi, que se chamava Belém, porque era da casa e familia de Davi para se recensear juntamente com Maria, sua esposa, que estava grávida. 
Lucas não conviveu pessaolmente com Jesus e por isso a sua narrativa é baseada em depoimentos de pessoas que testemunharam a vida e a morte de Jesus. Além do Evangelho, é autor do "Ato dos Apóstolos", que complementa o Evagelho.
Segundo a tradição, Lucas era médico, além de pintor, músico e historiador, e teria estudado medicina em Antióquia. Possuindo maior cultura que os outros evangelistas, seu evangelho utiliza uma linguagem mais aprimorada que a dos outros evangelistas, o que revela seu domínio do idioma grego. O evangelho de Lucas revela o seu zelo missionário. Só ele fala da missão dos setenta e dois discípulos e alguns pormenores dessa missão. 

Lucas é o evangelista da confiança, da paz, da alegria. É o evangelista do Espírito Santo. É ele que apresenta a comunidade cristã como tendo “um só coração e uma só alma”. 

Quirino:

Quem era Quirino? Quirino era governador romano da Síria, na época do "censo" decretado por César Augusto, que resultou em o nascimento de Jesus se dar em Belém. Seu nome completo era Púlblio Sulpício Quirino.
No calendário Choronographus Anni CCCLIIII (calendário ilustrado para o ano 354) uma lista dos cônsules romanos, o nome de Quirino aparece em 12 a.C., junto com Messala.
[...] Tácito, historiador romano relata brevemente a história de Quirino dizendo: “Era oriundo do município de Lanuvium, mas tinha sido muito bom militar; e pela grande capacidade e aptidão para os negócios  havia no tempo do divino Augusto merecido o consulado.
O que Tácito não menciona é a relação de Quirino com a Síria. O historiador judeu Josefo relaciona a indicação de Quirino para a Síria como governador com a indicação simultânea de Copônio   como governante romano da Judéia. Ele declara “Quirino, senador, romano que passara por todos os cargos de magistrado até o consulado.

A encruzilhada

Como vamos a ver a questão CRUCIAL é, o que envolve diretamente a própria DATA do nascimento de Jesus. É que Herodes, o Grande, morreu no que seria o nosso ano 4 a.C. A maioria dos estudiosos concorda que Jesus nasceu quando o poderoso e cruel  rei judeu ainda estava vivo, ou seja, um pouco antes de 4 a.C. Mas Lucas também diz que o recenseamento se deu "quando Quirino era governador da Síria". Isto implica que Quirino tinha autoridade sobre a Síria e da Judéia, pelo menos para o propósito do censo. Lucas chama este censo 'o primeiro sob Quirino. O segundo censo sob Quirino foi descrito em datalhes por Josefo. E foi  decretado na  data do ano 6 d.C., em Atos 5:37, Lucas chama Quirino "governador da Síria".
É indiscutível razoável que Lucas data o nascimento de Jesus a  6 d.C. É igualmente indiscutível que Mateus data o nascimneto de Jesus a 6 a.C. (ou alguns anos antes de 4 a.C.). Isso se torna uma contradição irreconciliável depois de uma análise de todos os fatos relevantes. ( Richard Carrier). 

Vejamos no quadro anexo todos os principais acontecimentos sobre o nascimento de Jesus:

 
 
 
 
 
 
Comentário de Mc Ray: Existe uma questão muito seria aí - ressaltei - porque Herodes morreu em 4 a.C.,e Quirino só começou a governar a Síria em 6 d.C., realizando pouco depois disso o censo. Temos uma grande lacuna aqui. De que modo o senhor lida com uma discrepância de datas tão gritante?
 

ME PERGUNTO O QUE É ISTO? QUAL É O SIGNIFICADO DESTES ARGUMENTOS? SÃO CONTRADITÓRIOS OU NÃO?

  1. JESUS nasceu em 16 a.C., 8 a.C., 7 a.C.,6 a.C., 5 a.C.,4 a.C., 2 a.C., 6 d.C., ou conforme Dionísio determinou, ou seja, 1 d.C. Isto não é bricadeira, todos os estudos sobre o nascimento de JESUS são sérios e devemos respeitá-los. Mas o que acontecu então? Mas ainda não termina-mos, o Governador Quirino, foi Governador em 6 aC. ou em 6 d.C.?  E Herodes morreu em 4 a.C., num eclipse de Lua, ou em 1 a.C. num outro eclipse de Lua, ou morreu consumido por vermas em 6 d.C.
  2. O Dr. Jerry Vardaman fornece provas arquelógicas  que o nascimento de JESUS ocorreu na época do primeiro censo sob Quirino. Esta data é muito mais cedo do que geralmente se acredita. "Note-se que a minha própria data para o primeiro recenseamento sob Quirino é 16/15 a.C., quatro anos antes do que a data geralmente aceite de 11/12 a.C."
  3. Consta terem sido efetuados recenseamentos, na Judéia sob Augusto por obra de Sêncio Saturnino, Prefeito da Síria entre 9 e 6 a.C. (Adversus Marcionem 4, 19: 4, 7).
  4. Vermes argumenta que, durante a vida de Herodes, Quirino não teria poderes para decretar um censo na Judéia e na Galiléia, pois essas regiões eram um reino vassalo dos romanos, e nesse tipo de domínio Roma não cobrava impostos diretamente (motivo usual dos censos).
  5. Não houve censo romano na época do nascimento de Jesus. Além disso, segundo o historiador inglés Robin Lane Fox, não é verdade que os chefes de família tinham que se apresentar ao censo em seu local de nascimento: cada um era recenseado onde vivia, onde tinha propriedades, onde ganhava o seu sustento. José seria recenseado por conseguinte, em Nazaré, e não em Belém.
  6. Nunca foi encontrado algo que sustente a hedionda lenda da matança dos inocentes; e que supostamente teria sido realizada por ordem de Herodes.

Depois de ver tudo, tanto da parte dos Evangelistas como dos históriadores (de todas as épocas), a falta de um veredicto sobre a data de nascimento de JESUS, cheguei à conclusão de havia algo muito mais sério, algo que extrapola o nosso conhecimento isto é: houve alguma alteração dos eventos ocorridos no tempo do nascimento de JESUS!. Como foi essa alteração é o que vamos a explicar  depois.

 

O LIMIAR ENTRE O NATURAL E O SOBRENATURAL - REALIDADE 2

 

PARTE C

Para entrar nesta parte "C" que se refere aos Quadrados Mágicos (QM) - confirmação do nascimento de Jesus, a repercusão Universal e a verdade sobre a origem dos Apóstolos - é importante saber que o Universo é regido por Leis, assim como tudo o que existe nele, inclusive o ser humano. Somente existe uma Única Lei e esta é a LEI DE DEUS ou LEI DO AMOR.

Desta LEI DO AMOR derivam as LEIS CÒSMICAS.  Os antigos conheciam estas Leis - inscritas nos Quadrados Mágicos - como "Ilustrações das Leis Cósmicas".

O que o homem sabe sobre estas Leis? 

Chamam de Leis da Natureza (Leis Universais), as leis segundo as quais o Universo funciona. Por exemplo, as leis da gravitação de Newton, leis de Mendel, leis de Kepler, etc. Deve destacarse que uma lei da Natureza é a descrição de como a natureza se comporta.
A despeito do enorme avanço da ciência e da tecnologia, quando o assunto são as questões fundamentais como a origem da vida e do Universo, grandes e persistentes interrogações se sobrepõem às tentativas de explicações.
 
[...] Mas nos últimos anos tem havido um crescente interesse da parte dos físicos e cosmologistas a propósito da natureza das leis da Física. De onde tais leis procedem? [...] A discussão tornou-se particularmente atual desde que os físicos James Hartle e Stephen Hawking, propuseram explicar o Cosmo a partir de uma "lei das condições iniciais". [....] Mas quando o o assunto é Cosmologia - o estudo do Universo como um todo - o problema é outro. As condições iniciais que acompanharam o nascimento do Cosmo na grande explosão do Big Bang teriam que ser aceitas como dadas. Elas não podem ser explicadas a partir de processos anteriores pela boa e simples razão de que o Big Bang representa a origem do tempo: não havia processos anteriores.
[...] O ponto essencial é que qualquer lei das condições iniciais deve ter a propriedade da transcendência. Essa é uma herança da teologia. Um DEUS transcendente é aquele cuja existência independe logicamente do Universo. Leis transcendentes são aquelas que têm existência independente; elas estão "lá fora", em algum reino abstrato. Elas dependem de haver um Universo físico para sua manifestação - mas não para sua existência. O enigma de "onde" tais leis se localizam é desconcertante. (Paul Davies, professor de Física Teórica).
O físico Marcelo Byrro Ribeiro, da Universidade Federal do Rio Janeiro, arrisca um palpite para o porquê de esse interesse . Ele acredita que as leis da ciência são limitadas e incapazes de explicar de maneira completa a constituição e o sugimento do Universo. Elas se sustentam porque explicam melhor um conjunto de fenômenos, e não como evidências absolutas. Nesse sentido, acredita o físico, a ciência presta um desserviço a si própria quando afirma possuir a resposta para tudo.

Todas as leis descobertas pela ciência nada mais são do que efeitos mínimos, apenas terrenalmente perceptíveis, de leis universais muito mais abrangentes, ou leis da Criação, que transpassam tudo, perfluem tudo e mantém tudo o que existe, inclusive o plano material da Criação, e assim também este nosso pequeno planeta. (Roberto C.P. Júnior)

DEUS FALA EM LINGUAGEM MATÉMATICA

No começo da Parte "C" nos referimos à LEI DE DEUS, como é esta Lei e de que maneira age. Pietro Ubaldi nós dá uma idéia precissa da LEI.

A Lei representa o pensamento de DEUS e a presença d'Ele no nosso mundo. Esta Lei é viva, operante entre nós, sempre presente em ação.

A Lei representa uma construção lógica que, por conseguinte, como tal pode ser estudada como se estuda um processo matemático. 

A Lei é inteligente, poderosa, sensível, e não há movimento que não se repercuta, não há impulsos e sucessivos deslocamentos que não sejam percebidos pela Lei e aos quais ela não reaja.

A ORIGEM DA VIDA - PARTE I

Com relação à origem da vida, o problema é ainda maior. Depois de quase um século e meio, os defensores da teoria da evolução biológica continuam se debatendo com problemas gigantescos. Tanto que o premio Nobel  Francis Crick, depois de identificar a molécula de DNA, chegou a uma espantosa conclusão: "Parece ter sido quase um milagre, tantas são as condições necessárias para que a vida viesse a decorrer.
Vinda de um agnóstico com tamanho conhecimento da biologia, essa declaração dá uma boa medida da difilculdade que a ciência ainda enfrenta para explicar essa origem.
O Dr. Frank Salisbury, da Universidade Estadual de Utah, EUA, calculou a probabilidade de se formar espontaneamente uma molécula de DNA básica essencial para o surgimento da vida. Seus cálculos revelaram que a probabilidade é ínfima, considerada até impossível do ponto de vista matemático. Quais seriam as chances de se formar uma única molécula de DNA? Segundo seus cálculos, uma em 10 elevado a 415 (1 seguido de 415 zeros)! 

"Quando se percebe que as leis da natureza  são sintonizadas de modo a produzir o Universo visível. chega-se à conclusão de que a vida não aconteceu simplesmente,  que existe um propósito por trás disso tudo", disse o físico John Polkinghorne.

"Uma lei da natureza não explicaria por si só como a vida teve início, porque nenhuma lei concebível compeliria uma legião de átomos a seguir precisamente uma sequência prescrita de montagem. Assim, embora obedecendo às leis da natureza, é provável que a verdadeira rota da vida deva muito ao acaso e à circunstância - ou contigência, como os filósofos a chamam. Por causa disso, e por causa de nossa ignorância sobre as condições que predominavam no passado remoto, nunca saberemos exatamente que sequência particular de acontecimentos produziu a primeira forma de vida. ("O Quinto Milagre" em busca da origem da vida, do autor Paul Davies).
Não existe o acaso ou alguma circunstância que possa atingir algúm objetivo por mínimo que seja. Que existe um propósito por trás de disso, existe. O físico John Polokinghorne está certo. 
O assunto que vou a tocar agora é referente as  Leis da Vida - a tal "sequência prescrita de montagem", que meciona Paul Davies, existe - e que está relacionado com os QM de ordem 3 e QM de Ordem 4, e  mais provavelmente como as demais Ordens destes QM. Tal "demonstração" será por enquanto superficial (veremos com mais detalhes em "Origem da Vida - Parte II").

DEMONSTRAÇÂO DA LEI  -  INÌCIO DA VIDA

Esta demonstração da Lei do Início da Vida em nosso Universo é para conhecer melhor tudo o que é relacionado com os Quadrados Mágicos. Porque eles - os QM - representam as Leis do Universo. E o mais importante porque provando a veracidade da Lei, estarei em melhores condições para provar tudo o que se refere aos acontecimentos de Jesus Cristo são verdadeiros.

 

 Sequência da primeira forma de vida.

 
Na Ilustração anexa temos a representação de um Quadrado Mágico de Ordem 3 e de Ordem 4.

 

                  QM de Ordem 3                                            QM de Ordem 4 
 
 
                                                               
 
 
                                                            
 
      Ilustração "A" (uma hélice)                               Ilustração "B"  (dupla hélice)    
             
Observemos os seguintes cálculos:
 

 Ilustração "A" (Molécula do RNA - estudo superficial)

4 x 3 = 12 + 8 = 20                     aminoácidos
9 x 5 = 45 + 1 = 46                       23 pares de cromossomos
2 x 7 = 14 + 6 = 20                       aminoácidos 
 

Ilustração "B" (Molécula do DNA - estudo superficial)

 
Na parte central do QM de Ordem 4, constam os números chaves: 6, 7, 10, 11 cujos números contém todas as informações do DNA atual.

6 x 7 x 10 x 11  =  4 6 2 0

O número 4 representa as 4 letras do alfabeto que a Natureza usa, que combinadas 3 a 3 produzem 64 possíveis resultados.O número total combinações pode ver-se, da seguinte maneira: invertendo o número 46 obtemos o número 64.
O número 46 representa os 23 pares de cromossomos
O número 20 é o número de aminoácidos
Somando 6 + 7 + 10 + 11 = 34 (que é a constante numérica)

34 x 1000  =  34.000  que corresponde ao nº total de genes (ver comentário mais embaixo sobre os genes).

Agora multiplicando as diagonais teremos:
16 x 6 x 11 x 1 x 13 x 7 x 10 x 4 = 3. 843.840.
3.843.840 x 1000  =  3.843.840.000  que é o número de bases
O números que compõem o quadrado mágico de ordem 4 é 16, o fatorial deste valor corresponde ao número total de células:
 16! = 20. 92278 x 10 ^12 que correspondem ao número total de células de uma pessoa jovem.
 

Comentários sobre a pesquisa dos genes:

O código genético humano revelou menos genes que os esperados - apenas metade a um terço do número inicialmente previsto pelos cientistas. Nas primeiras estimativas pensava-se existirem cerca de 100.000 genes humanos (já vi outras estimativas de 140.000 genes humanos) no código genético humano, mas , em estudos mais recentes, este número foi reposto entre os 60.000 e 80.000.

Em fevereiro de 2001, simultaneamente ao anúncio da empresa norte-americana Celera, o PGH anunciou o primeiro esboço contendo a sequência de 3 bilhões de pares de bases, cerca de 90% quase completos do código genético humano. O número de genes existentes, ficou "reduzido" para 30.000 a 40.000. 

Como vemos os cálculos que foram encontrados nos QM, são valores exatos e no que se refere ao número de genes existentes no ser humanos é 34.000 - a Ciência há de verificar isto, em algúm momento.

No "ORIGEM DA VIDA - PARTE II" descobriremos que o Homem foi o portador de todos os genomas de todos os seres vivos - a Arca de Noé.

OS APÓSTOLOS DE JESUS

Como este capítulo refere-se ao "Nascimento de JESUS" e os Evangelhos -  de João, Mateus, Lucas e Marcos - estão muito desacreditados  perante alguns pesquisadores. É importante esclarescer a veracidade dos Evangelhos e para isto falaremos ao respeito tanto dos Apóstolos como dos Discípulos de JESUS.
Na tradição cristâ, os apóstolos também chamados de discípulos de Jesus, foram os judeus enviados por Jesus para pregar o Evangelho, inicialmente apenas aos judeus e depois também aos gentios, em todo o mundo antigo. Eram em total doze pessoas.

Segundo o Evangelho de Lucas, "Ele chamou para si os seus discípulos e deles escolheu doze, a quem Ele chamou de apóstolos" (Lucas 6:13).

 
JESUS CHAMA OS SEUS PRIMEIROS DISCÍPULOS

Naquele tempo, João viu Jesus aproximar-se dele e disse: "Eis o cordeiro de Deus, eis o que tira os pecados do mundo! Este é aquele de quem eu disse: Depois de mim vem um homem que me foi preferido, porque era antes de mim. Eu não o conhecia, mas vim batizar em água, para ele ser reconhecido em Israel. João deu testemunho, dizendo: Vi o Espírito descer do céu em forma de pomba e reposou sobre ele. Eu não o conhecia, mas o que me mandou batizar em água disse-me: Aquele, sobre quem vires descer e repousar o Espírito, esse é o que batiza no Espírito Santo. Eu o vi e dei testemunho de que ele é o Filho de Deus.

Dois discípulos de João (Batista) ouviram-no dizer de Jesus: "eis o Cordeiro de Deus" e logo resolveram segui-lo. Jesus voltou-se para eles e perguntou: "O que vós buscai?". Eles disseram-lhe: "Mestre, onde moras?. Jesus respondeu: "Vinde e vede". Foram e ficaram com ele durante todo aquele dia. 

Esses dois discípulos chamavam-se André e João. Vejamos agora na ordem de chamamento de Jesus:

(A) André - o primeiro pescador de homens, irmão de Simão (Pedro)

(J) João - o apóstolo bem amado

(S) Simão - chamado Pedro, o príncipe dos apóstolos

(T) Tiago - o Maior, irmão de João

(M) Mateus - ou Levi, o publicano

(N) Natanael - ou Bartolomeu, o viajante

(F) Filipe - o místico helenista

(G) Gêmeo - Tomé, o ascético

(Q) Qeryoth - Judas Iscariotes, o traidor (em hebraico, Yehudhah ish Qeryoth)

(J) Judas Tadeu - o primo de Jesus

(T) Tiago - o Menor

(C) Cananeu - ou Simão o Zelote

Como vemos eles somam 12 - discípulos de Cristo. Será que existe algúm significado com o número 12? Poderiam ser menos de 12, ou mais 12, vejamos porque: o doze é um número glorioso: é a manisfestação da Trindade nos quatro cantos do horizonte ... (3 x 4 = 12); o número 12 na Bíblia representa Perfeição de Governo ou Organização; há 12 tribos em Israel.
Mas a pesar detes o outros significados serem válidos, encontrei uma razão poderosa, para eles serem escolhidos em número de 12. O que não está escrito, é que o número 12 representa os doze degraus da Evolução da Humanidade! Isto o descobri quando estava pesquisando a Grande Pirâmide de Egito, pois dita construção era através de doze (12) de estágios, conforme a Ilustração "C". Na Ilustração "D" temos a representação do QM de Ordem 9 (para maiores explicações ver: "Os Quadrados Mágicos - A Grande Pirâmide - Parte I".

 

         

                Ilustração "C"                                             Ilustração "D"

Como é necessário as letras do alfabeto para obter a relação dos nomes dos apóstolos, apresentamos um quadro atribuindo a cada letra um número. O mêtodo mais conhecido consiste em dar a cada letra o seu número de ordem no alfabeto (fazendo as reduções dos números superiores a 9), conforme Fig 1.

                 Figura 1

Uma das maiores surpressas que tive ao terminar a relação dos números do QM de Ordem 9 com o alfabeto "reduzido", foi a de encontrar a relação dos nomes Apóstolos - a primeira letra que corresponde a cada nome o qual foi chamado, por Jesus Cristo.
 
 

                                       Ilustração "E"

1 - A J S - André, João, Simão (Pedro)
2 - B K T - Tiago, o Maior

3 - C L U - Lucas (discípulo)

4 - D M V - Mateus
5 - E N W - Natanael (Bartolomeu)
6 - F O X -  Felipe
7 - G P Y - Gêmeo (Tomé)
8 - H Q Z - Qeryoth (Judas Iscariotes)

9 - I R - Iõánnes (discípulo) (a tradição cristã o indentifica como João Marcos - em grego, Márkos Iõánnes)

10 - A J S - Judas Tadeu
11 - B K T - Tiago o Menor
12 - C L U - Cananeu

 

CONTINUAREMOS ... Favor madar e-mail sobre este assunto, as dúvidas serão esclarecidas.

 

O SENTIDO DOS EVANGELHOS - A EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE

 
Os Evangelhos foram escritos durante o tempo do Império Romano. E todos eles - os apóstolos - sem exceção escreveram seus evangelhos. Mas nem todos foram dados ao conhecimento. Somente uma parte - quatro evangelhos - foi dada ao conhecimento na época.
A falta de um estudo mais sério nos leva a uma realidade muito distorcida, sem compreender a dinâmica que envolvem os Evangelhos. Os primeiros quatro evangelhos escritos por: Mateus, Marcos, Lucas e João, não foram escolhidos por acaso, eles formam a base de sustentação da Grande Pirâmide - as pedras angulares. Uma pirâmide de base quadrangular, cujos lados apontam para os quatro cantos da Terra - Norte, Sul, Leste e Oeste. Ou seja, a Evangelização Universal.
 
 

Este número – quatro – nos trai à memória a visão do profeta Ezequiel (Ez 1:1-28): os quatro seres viventes. E que não deixa de ter uma ligação com os quatro evangelistas e com a pirâmide de base quadrangular. O profeta via a gloria de DEUS sobre um carro. E o carro tinha quatro rodas imensas que iam da terra ao céu. E em cada roda havia uma figura: a de um homem, a de um leão, a de um boi, e a de uma águia. Tais rodas, que iam da terra ao céu, representam os quatro evangelhos, cujas verdades são acessíveis até mesmo as pessoas mais simples (ao nível da terra), e, a mesma verdade, girando a roda alcança o alto dos céus, isto é, pode ser entendida em sentido muito elevado e espiritual, pelos mais excelsos teólogos. A verdade evangélica, assim, é acessível a todos.

 

Mas agora       Como podem verificar os os nomes dos evangelistas estão inscritos no QM de Ordem 9 e que ao mesmo tempo este QM representa uma das Leis do Universo

 

A iconografia cristã (representação por imagens) atribui um símbolo a cada um dos quatro evangelistas. Esta atribuição é feita a partir dos textos de Ezequiel 1, 1-4 e 10, 14 e de Apocalipse 4, 6-7, que falam de quatro seres vivos com aparência de touro, leão, ser humano e águia. O primeiro a relacionar os evangelistas com estes seres foi Santo Ireneu (+ 203). Depois foi Santo Agostinho (+430). Assim, surgiu o costume de representá os quatro Escritores Sagrados nas pinturas e nas esculturas junto aos seus símbolos (clique na imagem ao lado!).
Mateus é representado por um anjo ou homem alado porque inicia o seu evangelho com a genealogia de Jesus Cristo, mostrando a sua origem e descendência humanas, marcados pelo seu nascimento (Cf. Mt 1). É a dimensão da obra-prima de Deus que criou o homem à sua imagem e semelhança.
Marcos inicia o seu Evangelho falando de João Batista, a voz que clama no deserto (Cf. Mc 1,1-25). Seu símbolo é um leão alado, representando as feras que habitam o deserto. É a dimensão da força, realeza, poder, autoridade do Filho de Deus.
Um touro alado simboliza o evangelista Lucas. Ele inicia o seu Evangelho falando do Zacarias, sacerdote em função naquele ano e cuja tarefa era oferecer sacrifícios no Templo de Jerusalém. O touro é a representação dos sacrifícios oferecidos (Cf. Lc 1,25). É a dimensão da oferta a Deus.
João, dentre os quatro o maior teólogo, é representado por uma águia, por causa do elevado estilo do seu Evangelho, que fala da Divindade e do Mistério altíssimo do Filho de Deus. Ele inicia seu Evangelho de cima pra baixo: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus" (Cf. Jo 1,1-5). Daí a águia, por ser a ave que voa mais alto e faz os seus ninhos nos montes mais elevados. É a dimensão da liberdade do Filho de Deus diante das forças deste mundo.